Parte II
O
dia raiava, os raios solares cavalgavam pela janela e o meu medo também. Cada um
dos meus pelos podiam sentir claramente um pavor doentio e um medo do próprio
medo. O que havia de fazer, não tinha como evitar aquele dia, contudo não
esperava que fosse tão cedo... Aconteceu, tudo que temia.
Há uns
duzentos anos, logo depois da floresta
que presenteia o bosque do castelo, vivia lá um homem, o próprio Barão de
Austerficher. O Barão não era humano, era um homem sanguinário e doentio, tinha
sede de sangue... Até hoje o temo...
Certa
noite a mulher do Barão apareceu morta na janela, não havendo mais nenhum
suspeito ele foi jogado para fora de casa e segundo alguns diz fora morto, mas
antes jurara terrível vingança e agora não parecia que ele ainda gelava dentro
de uma cova, longe disso. Será eu o próximo cadáver.
Meu
pior dilema não mais era morrer, é claro que isso seria terrível, mas tinha
piores problemas, o que fazer com o corpo do Conde. Decidir que enterraria e
enterrei o corpo do Conde quando o sol se aproximasse do centro do céu. O carro
dos deuses levaria o Conde para o paraíso eterno, ou para o triste inferno das
almas.
Parte III
Enterrado
o Conde tinha eu agora outra complicação, o Leão voltou, sabia exatamente o que
aquilo significava e para mim não era nada de bom, não poderia...
“Escrevi
isto com uma espada enfiada e minha costa e não tenho mais tempo de continuar,
não tenho mais como. Acho que minha hora chegou, descansarei eu com o mal que
me aguarda nas profundezas do abismo, quanto ao Leão, o Leão voltou...”.
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