Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Pesadelo

Quero sonhar,
Beija-me a noite também,
Faça-me refém desse seu jeito de cantar.
A vida deu-te a mim,
Não quero lhe devolver,
Só sei sonhar você, seja isso bom ou ruim.
Vem, usa-me,
Vem, toma-me,
Sinta meus beijos,
Viva minha vida, em seus desejos,
Oh! Meu querido (sonho)...
Quero te amar,
Minha vida vem a teu encontro.
Pois meus momentos,
E meus cantos,
Vem nos contos que invento,
A melancolia,
No meu sopro de vento,
A "desalegria",
De agonizar morto,
A morte de alguém que por lá passaria.
Então, acordo desse pesadelo,
Pois o despertador toca na agonia,
E desperta minha dor,
Desperta dor,
Desperto a dor.
Deposto o amor,
Demais pro senhor.
Digo-te esse pesadelo,
Esse sonho passageiro,
Essa história que morreu,
Logo de manhã,
Quando quem acordou pra vida real,
Não fui eu.


Simon-Poeta
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2 comentários:

  1. Simon,
    Mas acordar não significar parar de sonhar...
    Se foi pesadelo, pode ainda transformar-se em sonho lírico que acompanha cada passo...
    Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nem todas as vezes Dulce... nem todas as vezes um pesadelo vira um sonho.

      Excluir

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