Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

PORQUE O PARA SEMPRE, SEMPRE ACABA por Danka Maia

Tony amava Linda, que amava Nuno, que amava Agnes.

Necessariamente nem sempre foi nesta ordem. Antes de Tony o arquiteto encontrar-se com Linda dez anos mais tarde, ela era uma mera dona de casa, exime cozinheira, amava e decidira ter Nuno como pai de seus filhos e companheiro eterno e o fez,tiveram três lindos filhos, duas meninas e um menino. Nuno era um cara agressivo e talentoso, isso se explicara no ramo que escolhera com a carreira como advogado. Cria que aos cinquenta anos começaria enfim a regozijar-se das coisas que alcançara ao longo de árduo esforço e trabalho. E então surgiu Agnes, vinte e sete anos, flor morena, olhos de mel, lábios de Jolie e corpo escultural. Não houve jeito, Nuno se apaixonara por ela, de certo modo a moça o fazia reviver uma idade perdida ora pelo trabalho ora por ser pai de família. E sim, Agnes também o amou de coração, não era do tipo que precisava de um pote de ouro, era independente, porém queria amar.

E o fim e o começo vieram. O fim de uma vida a dois e o início de outra.

Linda viu seu mundo ruir ali diante de si, impotente, sem saber que para sempre, sempre acaba. Tentou de tudo, mudou o corte de cabelo, guarda-roupas, perfumes, batom mais  ousado, atitudes,no entanto, as vezes a vida te faz compreender que episódios que te dilaceram tem sim uma finalidade que só o Destino um dia poderá ou não te explicar.Um casamento de quinze anos havia terminado.

Dez anos depois, Nuno estava morando com Agnes. Linda se refizera  usando seus dotes culinários e sendo proprietária da melhor  padaria do bairro. OS filhos do ex-casal seguiram suas vidas. A mais velha estava noiva, o rapaz saindo da faculdade e a caçula indo para o colegial. Pareciam que tudo estava superado até que Linda  quis reformular seu apartamento  começando pelo banheiro dos seus sonhos.Banheira enorme, apenas uma cuba.Enfim poderia tirar dali o  derradeiro espinho da carne, as cubas para ele e para ela que tanto a atormentaram aqueles anos. O escritório escolhido era de Arthur, um velho amigo dela e Nuno,contudo o arquiteto escolhido fora Tony. Viúvo, sem filhos, que de cara soube que se apaixonara por ela.

Idas e vindas houve a festa dos pais para o filho que saíra da faculdade reuniria depois de anos na mesma sala Nuno e Linda, que agora namorava Tony e Agnes que agora era a senhora de Nuno e que tinham um filho de sete anos, o pequeno Lino.E então aquele momento esquisito só quem já passou por esse  andamento conhece veio.Nuno dançar outra vez com Linda.Ele a convidou com um riso sem graça, meio sem jeito,mas notou que algo nela estava muito diferente.

_Cabelos mais longos?- a indagou.

_Mas curtos na verdade.- o rebateu se ajeitando em seu ombro outra vez.

_Você está muito bonita. Sempre fazendo jus ao seu nome, Linda!- gracejou para descontrair. - _Não usa mais a fragrância de Lavanda?- estranhando o novo aroma de sua pele.

_Faz tempo que passei usar a de pêssego. - Linda admitiu enquanto a música  rolava como companhia.

_Eu gostaria de... - a voz dele embargou.

_Sim?- Ela insistiu.

_Pedir desculpas talvez. Não sei ao certo. - Algo havia se volvido dentro dele.

_Eu quero lhe agradecer.- Linda foi assente.Nuno estranhou a natureza de sua colocação e retrucou:

_Agradecer?

_Sim Nuno, apesar das três lindas bênçãos que me deu, nossos  filhos, longe, pude ver a pessoa que me omiti ser por uma amor descabido a você.Eu cresci,reciclei, produzi,evolui e só Deus sabe onde posso chegar.- deixando o tom radiante de sua voz.

Foi quando viu Tony e pedindo licença simplesmente soltou os braços dele indo ao encontro de agora seu amado. Agnes que via a cena pode notar o que jazia ali claro, talvez por falta de vontade dela ver o lógico,porque sim, o lógico as vezes dói e nem sempre queremos vê-lo.

Mas Agnes viu enfim. Viu no olhar de Nuno para Linda o quanto ele nunca fora dela e o quanto jamais seria pois o agora seu marido amava a não velha e sim outra mulher.As lágrimas brotaram nos olhos e os braços apertou contra si como quem se auto acalentava.Nuno por sua vez, viu o quão tolo tinha sido.Não porque não amava Agnes mas por não ter percebido que jamais poderia amar outra mulher como amara Linda.
E a Tony restou somente dizer quando a recebeu nos braços para prosseguir aquela dança:

_Vamos aproveitar meu amor.Porque o para sempre também um dia acaba. _ e a beijou docemente.

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RECEITA DE EXORCISMO Por Danka Maia



     Mila já não suportava mais lidar com aquela situação. Havia se tornado deverás insuportável. Há ocasiões na vida que se você toma uma atitude em si,daquelas que vira o mundo,você simplesmente se esvai.Não vive mais somente existe.
Dos "Nãos",restaram...
Não havia mais remédios  a tomar.
Não havia mais médicos para ir.
Não havia mais lágrimas por derramar.
Não havia mais para onde ir.

Os cabelos caíram, a pele secou, o rancor adveio de sua alma se apossou.Os parentes te toleram,até o terceiro mês, depois não tem jeito, cada um cuida de si,ninguém é culpado,são as leis.

Até que um dia ela viu no chão do ponto de ônibus, vindo da consulta do psiquiatra uma filipeta no chão que dizia citação curiosa: RECEITA DE EXORCISMO.- pensou consigo:
_Será que depois de prometerem trazer o amor partido em três dias poderão agora exorcizá-lo?
Entretanto, o peculiar estava mais abaixo no endereço: "Campo das Risoletas, 287- Circo Dos Depressivos."
Mila parou franzindo a testa e repetiu em voz alta?
_Circo Dos Depressivos? Depois dos Alcoólicos Anônimos ,Vigilantes do Peso e Mulheres Que Amam Demais? Será?
 Como na rua já se encontrava e sem expectativas para os próximos cinco minutos de vida, ela foi.A esperança tem disso,é a mais educada das virtudes,espera tudo passar para então dizer a que veio.
 O lugar era modesto.Poucas pessoas, na verdade dois trabalhadores esticando a saia da lona do circo e um casal saindo de lá com sorriso de orelha a orelha.
_Bom dia, é aqui que fica o...
_Circo Dos Depressivos!- confirmou o rapaz animado. - A senhora veio pela Receita do Exorcismo, estou certo?- sacudindo o dedo indicador.
_É.- Mila rebateu sem graça diante do que parecia loucura.
_Só seguir por ali!- mostrando um caminho estreito e esquisito.
Lá no fim uma tenda. Amarela como sol, um menina veio lhe saudar:
_Receita de Exorcismo? Saindo Para já!
_Mas eu ainda nem ...- Sendo puxada pela pequena.
Numa bancada enorme, tinha ovos,laranja, mel,bola de gude, algodão doce,brigadeiro,um pandeiro e uma viola.
_É para levar o beber agora?- a senhora arfante perguntou.
_Beber o que? Viola?- arregalou os olhos a perdida Mila.

Jogaram na cadeira. Trouxeram um vidrinho, sacudiram, riram e aplaudiram  a garrafinha.
No fim a moça pela força de vontade decidiu beber inda que não soubesse o que fosse.
Sentiu-se mais leve, melhor, bem disposta, sim o milagre havia ocorrido, a após o agradecido, indagou a menina e  a senhora:
_O que colocaram nesta botija? Vida? Milagre?
_Água. - ambas responderam.
_Água?- a moça replicou surpresa com a façanha.
A senhora deu um passo a frente, tocou na sua mão e admitiu:
_Água cura tudo filha. Mas para curar mesmo basta só a gente ir onde certamente nunca achou que iria.E foi isto o que fez.Veio no último lugar que jamais viria.E foi isto que mudou não só seu dia, sua vida e sim história.Remédio bom,começa aqui.- apontando na cabeça.
_Por quê?- ela precisava saber.
_Porque e o caminho mais próximo daqui. - apontando para o coração.

Mila saiu dali e comeu quanto tempo desperdiçou sem olhar o lógico, que para  livrar-se de doenças sejam físicas ou  emocionais ,o melhor caminho era sim,trilhar quantas vezes possíveis e necessárias o caminho entre a mente e o coração.



BEIJOCAS!!

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EU TIVE MEDO...Por Danka Maia

Sim, eu sei que nunca fui tua prioridade, nunca fui seu primeiro pensamento ou talvez primeiro alguma coisa. Mas não havia problema, não queria ser o primeiro alguém ou algo, só queria estar ali, perto de ti.
 Mamãe me avisou sabe? Devo admitir, ela boa com isso.Intuição será?
Contudo, inda sim preferi a dúvida de estar ao seu lado do que a certeza de  nunca fazer parte você.Com isto, jamais poderia conviver.
Havia outros, havia amores, que não quis alimentar porque o que me nutria era a sua existência e a sua persistência de me fazer ver que jamais seria alguém para você.
Posso confessar que doeu? Acho que sim, agora onde você está isto não importa muito mesmo, não é? Mas me permita falar algo mais? Era ai que eu gostaria de estar. Nessa aparente e inofensiva solidão que teus olhos vislumbram, numa imensidão que deve ser bela, no entanto queria que fosse vazia porque teus olhos jazem nela e em mim mais uma vez não encontram.
Não foi um ato de coragem,e sim de desespero.
Não foi covardia,foi insanidade de uma alma que prefere ter no além do que aqui com alguém tomando o meu lugar.
Não foi justo,mas porque falar de justiça para uma alma ferida como a minha permanece? Isto ninguém pensa, e isto ninguém merece.
Sentada apreciando seu corpo inerte e sem seiva me sinto lixo, bicho, mas e daí? Não foi isto que você sempre me chamou?
O gosto do teu sangue é doce sabia?Melhor só a tua saliva, todavia está nunca pude com verdade experimentar.Só roubei, e fui punida, foram horas contritas que sua mão no meu rosto encontrava guarita,mas não de carinho e sim de penar.
Eu tive medo meu amor!
Sei que abrirão aquela porta, lerão meus direitos, falarão coisas que não posso entender, porém mesmo nesse momento,saiba,eu vou estar pensando e olhando somente para você.
 Na vida e na morte, entretanto a segunda foi a tua sorte porque de mim tua alma livre está. Sou eu quem ficará na vida, supondo que me querias se não te invadisse com a faca que debaixo do sofá jaz.
É demais...
Sabe, as pessoas vão me julgar, vão supor, expor,descrever,narrar, jamais vão é de verdade compreender a natureza desse meu sentimento por você.
É fácil chamar de doença o que não corroí o teu corpo e sim o do outro que você se quer cumprimenta.
É fácil apontar as falhas de caráter e reputação do meu ato. Mas dos teus agravos em meu corpo? Ah... destes jamais vão falar.
Eu tive medo.
E antes de ir sem ti,a não ser aqui neste músculo rochoso que faz meu sangue ruim palpitar,não poderei ver de pé a tua presença que perdi e para onde vou,jamais irei encontrar.

Adeus.



BEIJOCAS GALERA!


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Tudo Que Deveria Ter Falado...por Danka Maia




Ela deitou-se suspirando em sua cama quente e fria, olhou para o teto fechando um pouco os olhos e por um instante pensou:
_Como posso acreditar em algo que jamais existiu?
Alicia virou-se na posição fetal e começou a relembrar o primeiro dia que o tinha visto na saída da cafeteria ao lado da Faculdade. No dia seguinte ela estava lá olhando para o relógio apenas a espera dele.
Sorriu com a lembrança, apanhou seu velho diário debaixo do travesseiro e principiou a escrever aquela carta que talvez jamais chegasse ao seu destino final.
Oi! Como vai? Eu estou bem, mas você eu não sei. O motivo é que não sei mais muito sobre você, no entanto, ainda sei muito sobre mim. Parece que tudo passou, foi embora, acabou não é verdade? Não te vejo mais e a saudade, traduzida em um nó aqui no coração, na alma, me lembra de tudo, de tudo que  não te contei. Pensei que havia sido clara, agora acho que não. Simbologia não funciona muito quando precisamos falar do invisível. Metáforas até são boas para se falar do inconfundível, por isso acho que falhei! Falhei porque não disse tudo com nitidez, me perdi pelo medo do não correspondido e confessei sem declarar o amor que eu já não esperava que você percebesse. Como poderia? Você nunca nota nada além desse seu mundo pequeno, egoísta, medíocre... E que eu tanto amo!
 Presentes, poemas, músicas, não são suficientes, quando se precisa dizer na cara o que sentimos,a questão é às vezes a coragem é mais fácil de ser escrita do que incorporada.
 Hoje, confesso que pensei em você.
 Lembrei-me de tudo, de tudo o que eu pelo menos vivi, senti saudade e refleti em como seria a vida, a vida que a gente não viveu,que  jamais viveremos porque jamais existirá. Acho que você não notou ou se notou, não me tocou, talvez, não quis me magoar, apesar de ter me machucado da mesma maneira.
Nem a amizade ficou.
Tudo bem assumo que sobrevivo e bem sem sua presença, assim, mesmo que um pouquinho mais infeliz do que  era antes.A questão é que até a tristeza era mais feliz ao seu lado,só nunca te falei. Amores novos nos levam pedaços velhos que nunca mais acharemos. Isso é só uma parte, trechos de tudo que te ocultei.
 A vida é feita de escolhas e lamento, porém encaro e aceito que você não me escolheu. O que posso fazer? A dor é única,e a vida segue.

E hoje, em que meu coração sente sua falta e meus dias se acostumaram sem você, quero somente lhe desejar bom dia, ou melhor, uma boa vida!

 Sem mim, sem nós...




E com trilha sonora, claro, caso contrário não seria Machine...E a música realmente tem uma história em minha vida.Basta!


Garganta-Ana Carolina



Valeu Galera!

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PERCALÇOS...Por Danka Maia

PERCALÇOS



Ela abriu a porta jogando as chaves sobre o criado mudo como quem se livrava de um peso. Jogou-se na velha cadeira e logo que suas mãos repousaram sobre o velho tecido outra vez volveu a memória a ele. Foi impressionante rememorar vendo o dia em que chegou ofegante com a mesma nos braços num tempo que ainda não havia elevadores no prédio. Seu rosto  tinha vontade, satisfação e contentamento pelo dever cumprido de ter lhe dado algo que sabia ser  tão importante para ela, e pensou:" _Como podem ser as pessoas!"
Por um segundo refletiu sobre a discussão que tiveram pelo mesmo assunto não duas, três e sim diversas vezes. E sentiu-se cansada. Porque faz parte da condição humana, cansar-se depois de tantas tentativas pela exaustão do mesmo agente sempre conduzido ao nada. E viu o quanto o tiro desta vez tinha acertado em cheio o alvo dos seus sentimentos. Notou-se decepcionada, não com a circunstância, dado a isso era bem tolerante, entretanto por ter  demandando tanta energia ao que estava tão aclarado como o sol de uma razão perdida e sem alicerces.
Viu que ninguém muda. Ninguém evolui. O ser humano e sua visceral inclinação para o egoísmo estão pré-dispostos em seus genes. Tola percebeu fora ela. E quando o telefone tocou a primeira vez reconhecendo o número, o desgosto era tamanho que torceu a face para o lado jogando o objeto em cima da cama do pequeno apartamento. Fosse lá o que ainda precisasse ser dito, uma coisa tinha certeza, para ela não fazia mais a menor diferença. Era um tempo que não desejava mais perder haja vista que os preciosos já não mais poderiam ser resgatados.
Suspirou, ergue-se e foi para o banho. Fez seu macarrão instantâneo de costume acompanhado do moletom com a marca de tomate que não conseguira remover, juntou os pés ao corpo ligando a televisão e na terceira garfada, a Campainha tocou. Apressou-se  pensando na amiga que viria para contar as novidades de seu noivado,no entanto,não era.Para seu espanto,era um menino com o buquê de rosas brancas em simbolismo de paz.Assinou o cartão, deu a gorjeta pelo sorriso do garoto, e ao olhar as flores,não deixou de ponderar outra vez:"_Como podem ser as pessoas!"
Foi durante a madrugada que o telefone fixo tocou insistentemente e então a intimou a atender e era sua mãe avisando que o fato se dera numa esquina perto de sua casa, quando ele atravessou o sinal e pelo infeliz acaso um ônibus colidiu ao seu veículo ceifando- lhe a vida.
 Arrumou-se e fez seu papel. Lá esteve, ouvindo, consolando, e ao se despedir no derradeiro Adeus o olhou na face inerte e pálida e nada  proferiu, talvez porque não havia o que se dito,e o que importava já fora ou se perdera ou quem sabe  jamais fez diferença para ele.
Em pé jazia seu espírito contemplando em petição que ela dissesse qualquer palavra, contudo, o último vocábulo  foi:silêncio.
Dos seus olhos quanto dos deles uma única semelhança proferida em seus pensamentos foi:
_Como podem ser as pessoas!
E se foram, cada um para seus destinos. Por intolerância,medo,não sei.As pessoas cansam e disto agora eu sei.





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PENSAMENTOS DE UMA MÃE SINCERA por DANKA MAIA










    Rico era um jovem trabalhador, estudioso e dedicado a família. Sonho de qualquer mãe certo? Errado. Pelo menos não era o que a sua mãe, Beth demonstrava  fosse na frente dele ou não. E este era um ponto que o rapaz carregava consigo que muito o fazia sofrer calado quase como mágoa. Lá vinha alguém elogiar o filho único de Bethi:


_Esse menino é um primor! Joia rara Bethi! – A mãe suspirava e contra golpeava:


_O Rico é como brinquedo antigo quebrado! O moço cerrava o rosto contrito.


E toda vez era sempre assim, alguém vinha e o enaltecia, e sua mãe imediatamente rebatia de um modo quase ríspido. Certa feita, ainda adolescente ele chegou as raias da loucura de esconder-se para ver o comportamento dela com uma ex- namoradinha da escola que disse:


_O Rico é tão educado, esforçado, a senhora deve ter muito orgulho dele não é Dona Bethi?


A matriarca lixava as unhas e assim permaneceu com a língua afiada:


_O Rico é feito cachorro vira-lata na frente da Padaria em dia de frango assando.


A Lindinha o olhou para o cantinho que o jovem encontrava-se lançando um olhar de decepção e uma lágrima rolou do rosto dele. Por mais que Rico fizesse Bethi sempre expunha as mesmas coisas. Um dia, com visitas em casa, sua madrinha lhe fez um afago na cabeça falando:


_Como tenho orgulho de você, sabia? Você é um menino maravilhoso! - Bethi não se calou outra vez.


_O Rico é como um velho!


Embora ouvir as palavras de alguém tão próximo como a madrinha fosse reconfortante não era mesmo se fosse de sua mãe,pois no fundo ele sabia que era um bom filho. No entanto, todo furacão começa depois de um agrupamento de nuvens torpes e insatisfeitas.


Uma discussão entre mãe e filho que todos temos, os ânimos se exaltaram. Rico arrumou a roupa e se impôs: 


_Estou indo!


_Se atravessar a porta não volta mais!- Bethi berrou com uma feição serena.


_Que falta faço para senhora mamãe? Pagar as contas? Não se preocupe, continuarei cumprindo com as minhas responsabilidades, afinal, foi o que senhora ensinou ao brinquedo quebrado, velho e o cachorro da padaria em dia de frango assando!

 E a intuição de mãe apitou.

 Ela veio caminhando tranquila, o fitou, abriu um riso incompreensível e replicou:


_Até que enfim filho. - Como quem esperava por aquele momento. Rico não alcançando sentiu que era hora de pôr suas cartas na mesa.


_Por quê mãe? Por quê? Sempre fui o filho que qualquer mãe queria ter, mas para a senhora eu nunca passei de...- Sendo impedido pelos dedos dela em seus lábios:


_Brinquedo antigo quebrado, velho e cachorro na frente da padaria em dia de frango assado. Sabe filho essa é a última lição que queria te ensinar, todavia você demorou tanto a reagir, cheguei a pensar que jamais a cometesse. Entretanto, cá estamos. Sim você é como um brinquedo antigo quebrado porque são esses os mais especiais ,são esses por qual choramos quando se escuta não haver mais conserto. Um brinquedo antigo quebrado é a joia mais preciosa que alguém pode ter. E sim, você é como um velho. A experiência vive em suas atitudes, gestos muito mais que em mim que sou sua mãe e sabedoria filho é a virtude dos humildes de coração. E outra vez sim, é como o cachorro na frente da padaria no dia de frango assado. Continuamente à espera do milagre, de quem alguém irá olhar para você e realizar seus sonhos sem jamais perder a esperança.

 Rico soluçava com a explicação da mãe, jamais em tempo algum o rapaz cogitara os segredos daquelas afirmações que lhe soavam tão cruéis.

_Sou sua mãe. Na vida não vai faltar que o adule. Bata em suas costas e diga o quanto é fenomenal e por trás sabe-se Deus o que dirá ou fará. Não se engane filho, as palavras que lhe parecerem duras precisamente serão as que mais lhe ensinarão na sua trajetória, e isto quem tinha que ensina-lo sou eu.Está feito.- Sorrindo satisfeita e o abraçou.


Sabe leitor, o nosso ego carece de massagem quase sempre, contudo, não é ele quem nos sustenta nos reveses e sim o alicerce duro, firme e algumas vezes ríspido que intitulamos de família lhe dará. Se de sangue ou coração, agradeça-os, fizeram muito por ti.











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10 histórias assustadoras de navios fantasmas!

Navios fantasmas são definidos como: “navios ficcionais assombrados, ou navios encontrados à deriva, com sua tripulação inteira ausente ou morta, ou navios que foram desativados, mas não demolidos”. Todas essas três opções parecem bastante plausíveis, exceto a parte do “ficcional”. Confira 10 histórias que, caso não forem reais, certamente nasceram do real:
1) Carrol A. Deering

O Carrol A Deering era uma escuna de 5 mastros construída em 1911. A última viagem do navio de carga saiu do Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1920. O capitão, William Merrit, e seu primeiro marinheiro, Sewall Merrit (seu filho), tinham uma tripulação de 10 escandinavos. Ambos adoeceram e o capitão W. B. Wormell foi recrutado como substituto. Depois de deixar o Rio, o navio parou em Barbados para abastecer. O novo primeiro marinheiro, McLennan, ficou bêbado e queixou-se a um colega do Capitão Wormell, sua incompetência em disciplinar a tripulação e sua incapacidade de navegar o navio sem o auxílio de McLennan. McLennan foi preso depois de cantar “Eu vou pegar o capitão antes de se chegar a Norfolk, eu vou”. Wormell o perdoou, pagou sua fiança e zarpou de Barbados. O navio não foi avistado até 28 de janeiro de 1921, quando um guarda-farol foi saudado por um homem ruivo. O homem disse ao guarda-farol, com um sotaque estrangeiro, que o Deering havia perdido sua âncora, mas o navio não foi capaz de transmitir a mensagem devido a um mau funcionamento do rádio. Três dias depois, o Deering foi encontrado encalhado em Diamond Shoals, ao largo de Cabo Hatteras. Uma equipe de resgate chegou no navio em 4 de fevereiro. O que eles encontraram fez com que Deering entrasse para a história dos mistérios marítimos. Ele estava completamente abandonado. As toras e equipamentos de navegação haviam sumido, bem como dois dos botes salva-vidas. A comida do dia seguinte estava meio preparada na cozinha. Infelizmente, o navio foi afundado com dinamite antes de uma investigação completa sobre o mistério. O desaparecimento da tripulação ocorreu no Triângulo das Bermudas. Vários outros navios desapareceram no mesmo período e região. Muitas teorias se tornaram populares durante a investigação, incluindo explicações paranormais e pirataria nas Bahamas. A investigação formal terminou em 1922, sem qualquer decisão oficial.
2) Baychimo

Construído na Suécia em 1911, o Baychimo era um navio comerciante ao longo das rotas do noroeste do Canadá. A Grã-Bretanha o ganhou da Alemanha, como parte das reparações de guerra. A viagem final do Baychimo ocorreu em outubro de 1931, transportando uma carga de peles. A embarcação virou gelo embalado ao largo da costa da cidade de Barrow. A tripulação abandonou temporariamente o navio em busca de abrigo contra o frio gelado. O navio se libertou do gelo uma semana depois, em 8 de outubro, e a equipe voltou, só para ficar presa no gelo novamente, em 15 de outubro. 15 membros da tripulação construíram um abrigo improvisado a alguma distância do navio, com a intenção de, eventualmente, navegá-lo novamente. Em 24 de novembro, uma tempestade de neve atingiu a região. Em seguida, a tripulação descobriu que o Baychimo tinha desaparecido, supostamente afundado na tempestade. Vários dias depois, um caçador informou à tripulação que havia avistado o navio perto de seu acampamento. A equipe localizou o navio para recuperar a sua preciosa carga, e o abandonou. Nas próximas quatro décadas, houve numerosos avistamentos do Baychimo ao longo da costa do Canadá. A última aparição confirmada ocorreu em 1969, 38 anos depois de ser abandonado, preso em um bloco de gelo. Em 2006, o Governo do Alasca iniciou uma operação para localizar o “navio fantasma do Ártico”, mas nada foi encontrado até hoje. Preso no gelo, flutuando ou no fundo do oceano, o destino de Baychimo permanece um mistério.
3) Eliza Battle

O Eliza battle era um navio de luxo, lançado em Indiana em 1852, que regularmente divertia presidentes e VIPs. Em uma noite fria, um desastre ocorreu. Era fevereiro de 1858 quando o navio navegou o rio Tombigbee. Um incêndio se iniciou em fardos de algodão no convés principal do navio e logo se espalhou. Fora de controle, o navio afundou. Homens morreram em esforços para salvar seus entes queridos e mulheres morreram em seus esforços para salvar seus filhos, embora, felizmente, havia poucos a bordo do navio. Dos cerca de 100 passageiros, 26 morreram. O navio afundou cerca de 8 metros, e seus restos permanecem lá até hoje. Durante as enchentes de primavera, tarde da noite durante a lua cheia, o barco pode ser visto saindo da água e flutuando no rio, com música e queima de fogos no convés. Às vezes, apenas o contorno do navio é avistado. Dizem que se pode ver uma placa com o nome Eliza Battle ao lado do navio. Pescadores locais acreditam que ver o navio é sinal de desastre iminente e maus presságios.
4) MV Joyita

O MV Joyita foi um iate de luxo, construído em 1931, em Los Angeles, para o diretor de filmes Roland West. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi usado como barco de patrulha e trabalhou ao longo da costa do Havaí. Em outubro de 1955, Joyita zarpou de Samoa com destino às Ilhas Tokelau. Sua partida havia sido adiada devido a um mau funcionamento de uma embreagem. A embreagem não foi reparada e o iate partiu em apenas um motor. Havia 25 pessoas a bordo, incluindo um funcionário do governo, duas crianças e um cirurgião que ia realizar uma amputação. Embora a viagem não devesse ter durado mais de dois dias, pelo terceiro dia Joyita ainda não tinha chegado ao porto. Nenhum pedido de socorro foi recebido. Uma busca foi realizada por aviões, mas nenhum sinal do barco ou da tripulação foi avistado. Em 10 de novembro, 5 semanas depois, o navio foi encontrado cerca de mil quilômetros de sua rota planejada. Estava parcialmente submerso. 4 toneladas de carga estavam faltando, e nenhum dos membros da tripulação estava a bordo. Os rádios estavam sintonizados na frequência internacional de socorro. A embarcação ainda estava rodando em um motor. Todos os relógios do navio pararam às 10:25, e as luzes de navegação e de cabine estavam acesas. Um kit médico foi encontrado no chão com quatro bandagens manchadas de sangue. O diário de sextante, o cronômetro e três balsas salva-vidas haviam sumido. Uma investigação posterior descobriu que o casco do navio estava bom e que o destino da tripulação era “inexplicável”. Os botes salva-vidas desaparecidos eram especialmente intrigantes, por que o navio era revestido de cortiça, ou seja, impossível de afundar, fato que o capitão e os tripulantes estavam conscientes. Não há menção da utilização dos equipamentos médicos no inquérito. A carga desaparecida também permaneceu um mistério. O Joyita foi reparado, mas encalhou em várias ocasiões, sendo apelidado de navio amaldiçoado. Acabou sendo vendido para sucata em 1960.
5) Flying Dutchman

Esse é provavelmente o mais famoso navio fantasma, popularizado pelo filme “Os Piratas do Caribe”. O “The Flying Dutchman” (em português, holandês voador) refere-se ao capitão do navio, e não o próprio navio. Vários navios ao redor do mundo são conhecidos como “The Flying Dutchman”, mas a história que segue é do original, localizado ao largo do Cabo da Boa Esperança. O capitão do navio, Hendrick Van Der Decken, estava viajando em torno do Cabo da Boa Esperança, sendo o destino final Amsterdam. Durante uma terrível tempestade, Van Der Decken se recusou a desviar o barco, apesar dos pedidos da tripulação. Monstruosas ondas arrebentavam o navio enquanto o capitão cantava canções obscenas, bebia cerveja e fumava cachimbo. Finalmente, sem opções restantes, muitos dos tripulantes se amotinaram. O capitão despertou de seu estupor alcoólico e matou o líder do motim, atirando seu corpo ao mar. Acima dele, as nuvens se abriram e uma voz veio dos céus: “Você é um homem muito teimoso”, a que o capitão respondeu: “Eu nunca pedi uma viagem tranquila, eu nunca pedi nada, então caia fora antes que eu atire em você também”. Van Der Decken mirou o céu, mas a pistola explodiu em sua mão: “Você está condenado a navegar pelos oceanos pela eternidade, com uma tripulação fantasma de homens mortos, trazendo a morte a todos aqueles que avistarem seu navio espectral, e nunca conhecendo um momento de paz. Além disso, bílis será a sua bebida, e ferro quente sua carne”. Há muitos relatos de avistamentos do Flying Dutchman, muitas vezes por marinheiros reputados e experientes, incluindo o Príncipe George de Gales e seu irmão. Tripulações registraram avistamentos do The Flying Dutchman ao largo da Península do Cabo. Ele também foi visto em Muizenberg, em 1939. Em um dia calmo, em 1941, uma multidão na praia de Glencairn viu um navio que parecia ativo, mas que desapareceu quando estava prestes a bater nas rochas. Para a maioria das pessoas que viu o Flying Dutchmann, isso provou ser um presságio terrível.
6) Young Teazer

Criado em 1813, o Young Teazer servia o comércio marítimo do Império Britânico ao largo da costa de Halifax. Era uma embarcação extremamente rápida. Em junho de 1813, o Teazer foi perseguido pelo corsário (embarcação armada de propriedade privada, com autorização para atacar, roubar ou afundar os navios mercantes dos países inimigos) de John Sherbrooke, Nova Escócia. O Teazer foi capaz de escapar para dentro de um nevoeiro. Pouco depois, o HMS La Hogue, outro navio, encurralou o Teazer em Mahone Bay. Com o anoitecer, o La Hogue e outro navio se prepararam para exercutar o Teazer, que não tinha para onde ir. O La Hogue enviou um barco para o Teazer. Quando ele se aproximava, o Teazer explodiu. 7 membros da tripulação sobreviveram e afirmaram que viram pela última vez o Primeiro-Tenente do Teazer, Frederick Johnson, correndo em brasas de fogo. Enlouquecido, Johnson jogou as cinzas em munições, matando a si e outros 30 tripulantes, que agora se encontram em túmulos sem marcação em um cemitério anglicano em Mahone Bay. Logo após o trágico acontecimento, relatos de testemunhas oculares começaram a surgir. Segundo eles, o Teazer ressurgia das profundezas como um navio espectral. No ano seguinte, em 27 de junho, as pessoas em Mahone Bay ficaram surpresas ao ver uma aparição no mesmo local onde o Teazer havia sido destruído. Conforme o navio se aproximou, o reconheceram como o corsário, que desapareceu em uma nuvem enorme de chamas. A história se espalhou por todo o país, e no próximo aniversário, muitas pessoas procuraram pelo “barco de fogo”. Certamente, ele apareceu novamente, e é lenda até hoje. O navio fantasma pode ser visto nas noites de nevoeiro, mais notavelmente aquelas que se enquadram dentro de 3 dias de lua cheia.
7) Octavius

Octavius foi alegadamente descoberto a oeste da Groelândia em 11 de outubro de 1775. Uma equipe embarcou no navio abandonado, descobrindo que toda a tripulação dele estava morta, aparentemente congelada no momento da sua morte. O Comandante foi encontrado em sua cabine, também congelado em sua mesa com uma caneta na mão, ainda escrevendo em seu diário. Ele estava acompanhado de uma mulher morta, uma criança coberta com uma manta e um marinheiro segurando um barril de pólvora. Os descobridores do navio o deixaram às pressas, levando apenas o diário. Infelizmente, o seu estado congelado só permitiu que se recuperasse a primeira e a última página. O último registro no diário, parcialmente concluído, é datado de 1762, significando que o navio estava no estado em que foi descoberto há 13 anos. O Octavius havia deixado a Inglaterra para o Oriente em 1761. O comandante optou por ir por uma rota mais curta, porém traiçoeira, através da então invicta Passagem do Noroeste. Acredita-se que o navio ficou preso no gelo, enquanto passava pelo norte do Alasca. A descoberta do navio significa que Octavius foi o primeiro a navegar a Passagem do Noroeste, embora a tripulação não sobrevivesse para testemunhar isso. Presume-se que o navio se liberou do gelo algum tempo depois, com a tripulação morta, e continuou a navegar por 13 anos. O Octavius nunca mais foi visto depois desse encontro.
8 ) Lady Lovibond

13 de fevereiro de 1748: comemorando o seu casamento, Simon Reed levou sua nova esposa, Annette, a bordo de seu navio, o Lady Lovibond, para um cruzeiro em Portugal, bem no momento em que era considerado má sorte levar uma mulher a bordo. Sem o conhecimento de Reed, seu primeiro marinheiro, John Rivers, estava apaixonado pela sua esposa. Tomado pela inveja, matou-o, e dirigiu o Lovibond para o notório Goodwin Sands, canal inglês conhecido por inúmeros naufrágios. Todos a bordo do Lady Lovibond morreram. O inquérito subsequente determinou que foi um acidente. 50 anos depois desse dia, dois navios diferentes testemunharam o navio fantasma navegando pelas areias de Goodwin. Em 13 de fevereiro de 1848, pescadores locais viram um acidente de navio na área e botes foram enviados para investigar, mas nada foi encontrado. Em 1948, o fantasma de Lovibond foi visto pelo capitão Bull Prestwick e foi descrito como parecendo real, mas com um estranho brilho verde. Infelizmente, você terá que esperar até 13 de fevereiro de 2048 para poder vê-lo novamente, já que o navio só aparece uma vez a cada 50 anos.
9) Mary Celeste

O Mary Celeste é o maior e mais documentado mistério marítimo de todos os tempos. Até hoje, os eventos que levaram a tripulação de 8 mais 2 passageiros desaparecer da face da Terra são um tema de grande controvérsia e debate. Em 13 dezembro de 1872, uma pequena embarcação a vela de dois mastros entrou na Baía de Gibraltar. O Mary Celeste havia navegado de Nova Iorque, em 7 de novembro, e se dirigia para Genoa com uma carga de 1.701 barris de álcool. Na tarde de 5 de dezembro, o capitão Morehouse, de outro navio, reconheceu um navio como sendo o Mary Celeste. Ele era muito amigo do capitão Briggs, do Mary Celeste. Morehouse ficou assustado ao ver a guinada irracional de Celeste, já que sabia que Briggs era um marinheiro talentoso. Após duas horas de tentativas de comunicação sem resposta, Morehouse resolveu embarcar no navio fora de controle. Celeste parecia ter sido abandonado à pressa. Todos os documentos da embarcação estavam faltando, com exceção do diário do capitão. O último registro informava que o navio já tinha passado dos Açores em 25 de novembro. Surgiram histórias de xícaras de chá quente, metade do café da manhã largado e cachimbos acesos, mas essas histórias são muito provavelmente falsas. Ainda assim, ficou claro que o navio tinha sido abandonado à pressa, sem sinais de violência ou de luta. Estoque para seis meses de comida e água fresca ainda estavam a bordo, e pertences pessoais da tripulação foram deixados intactos. Toda a carga foi contabilizada com exceção de 9 de barris que estavam vazios. Não houve danos à embarcação, o que leva alguns a acreditarem que Celeste foi abandonado devido ao mau tempo. Isto contradiz a personalidade do capitão Briggs, descrito como um homem bravo e corajoso que só iria abandonar o navio se houvesse risco iminente de perda de vida, o que não era o caso. Morehouse navegou o Celeste até Gibraltar, chegando em 13 de dezembro. Um inspetor marinho encarregado de investigar o mistério descobriu o que ele acreditava ser algumas manchas de sangue na cabine do capitão junto a um facão ornamental, e uma faca e um corte profundo em uma grade que ele comparou com um objeto pontudo ou um machado (esse último objeto não foi encontrado a bordo, mas ele acreditava que o dano era recente). Não foi encontrado qualquer indício de danos ao navio, que estava navegável. Muitas explicações foram apresentadas para os eventos: pirataria, fraude de seguro (sendo que Briggs e Morehouse estavam juntos nessa), terremoto marítimo ou outros fenômenos, explosão causada pelos vapores da carga, comida contaminada que enlouqueceu a tripulação e várias teorias paranormais. Nos próximos 13 anos, o Mary Celeste mudou de mãos 17 vezes, com várias mortes trágicas. Seu último capitão deliberadamente encalhou o navio para fazer uma reivindicação de seguro falsa. Em 2001, uma agência marítima afirmou ter encontrado os destroços do Mary Celeste, embora os céticos afirmem que há centenas de naufrágios semelhantes na área e que não é possível determinar com certeza a identidade do navio.
10) Ourang Medan

Em junho de 1947, vários navios receberam mensagens frenéticas de código Morse do cargueiro holandês Ourang Medan. Vários deles responderam. A mensagem informava que “Todos os agentes, incluindo o capitão, estão mortos deitados na casa de navegação e na ponte. Possivelmente tripulação toda morta”. Uma segunda mensagem foi recebida pouco depois. Desta vez, uma voz no rádio dizia simplesmente “Eu morro”. Postos de escuta holandeses e britânicos conseguiram triangular a posição do navio. Depois de várias horas, um navio alcançou o cargueiro. Uma equipe pequena embarcou no aparentemente intacto Ourang Medan. Eles chegaram à ponte onde um rádio estava tocando. Vários membros do navio, incluindo o capitão, foram encontrados mortos. Mais cadáveres foram descobertos na plataforma de carga, incluindo um cão congelado. Nenhum sobrevivente foi encontrado a bordo. O mais preocupante era a natureza dos corpos, todos congelados olhando para cima, em direção ao sol, os braços estendidos, as bocas abertas, e um olhar de horror imenso nos rostos. A sala de comunicações revelou o autor da mensagem de socorro, também morto, a mão ainda sobre a chave do aparelho, os olhos bem abertos e os dentes arreganhados. Estranhamente, não havia sinais de ferimentos ou lesões em qualquer um dos corpos. A tripulação do navio de resgate tentou entrar na baía de carga, mas uma pequena explosão de origem desconhecida resultou em um inferno incontrolável. Derrotados, eles foram forçados a abandonar o navio. Em poucos minutos, o Ourang se afundou nas profundezas do oceano. Embora não existam registros claros de um navio com o nome Ourang Medan, muitos teóricos da conspiração acreditam que o navio estava agindo sob um nome falso, transportando algo que “oficialmente” não existia. Especulações envolvem piratas matando a tripulação e sabotando o navio, embora isto não explique os trejeitos peculiares e a ausência de lesões nos cadáveres. Outros afirmaram que nuvens de metano e outros gases nocivos naturais poderiam ter borbulhado de fissuras no oceano e afundado o navio. Alienígenas e fantasmas também tem espaço nas teorias. O destino do navio e sua tripulação permanecem um mistério.


Fonte: Listverse
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