Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

O passado nos condena: já fomos canibais e usávamos crânios como tigela


Uma pesquisa publicada recentemente pelo Museu de História Natural de Londres, em conjunto com a Universidade College London, revelou que os ossos encontrados na Caverna de Gough apresentam marcas deixadas por dentes humanos. Além disso, ferramentas rudimentares foram usadas para separar a carne dos ossos, reforçando a ideia de canibalismo.
A caverna, que faz parte da Garganta de Cheddar, em Somerset, foi estudada por antropólogos por mais de um século. As ossadas analisadas para a publicação foram retiradas da região entre os anos de 1880 e 1992. Os pesquisadores acreditam que os restos foram deixados lá há 14,7 mil anos por homens de Cro-Magnon, que é como se denominam os restos mais antigos de homo sapiens encontrados na Europa. Eles eram extremamente semelhantes ao que hoje consideramos o homem moderno.
Os humanos que habitavam a caverna, que possui 295 metros de extensão, eram provavelmente um grupo de caçadores, uma vez que também foi encontrada no local uma presa de mamute. A sobrevivência desse povo se dava principalmente através da caça de grandes animais e da pesca.

Extraindo até o tutano

Como praticamente não foram encontrados na região indícios de ritos funerários que coincidam com o período em que os homens de Cro-Magnon existiram, a provável explicação das práticas canibais da caverna seria como uma forma de ritual pós-morte, onde eles veneravam o membro morto devorando toda a carne dos seus ossos.

Diversos crânios retirados da área apresentam marcas de que os tecidos sobre eles foram retirados antes de serem meticulosamente quebrados para servirem como tigelas e copos. Os demais ossos do corpo foram roídos, mastigados e partidos, possivelmente para que até o tutano fosse extraído do interior deles.
A datação feita pela técnica de carbono catorze indica que todos os restos foram depositados na caverna em um período relativamente pequeno, provavelmente de apenas alguns anos. Novas análises serão feitas na região para determinar se a prática canibal desse grupo foi um evento isolado ou se ele se espalhou por uma área mais ampla dentro dessa sociedade primitiva.
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