Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Pesquisadores descobrem o que acontece com o cérebro de quem quase morre

 


O cérebro humano é tão fantástico que tem uma forma específica de reagir quando uma pessoa tem certeza de que irá morrer dentro de alguns minutos. O Daily Mail publicou recentemente o resultado de uma pesquisa que revela como nosso cérebro se comporta quando acredita estar diante da morte.
Esse estudo foi feito em passageiros que escaparam da morte por pouco quando o avião no qual estavam ficou sem combustível no momento em que sobrevoava o oceano Atlântico. Esse tipo de experiência, extremamente traumática, pode provocar alterações cerebrais permanentes e mexer em campos relacionados à memória.
No caso do avião que ficou sem combustível – o voo 236 da companhia Air Transat –, o piloto evitou uma tragédia maior quando conseguiu conduzir a aeronave até uma pequena ilha e evitar que o avião simplesmente caísse no mar. O acidente aconteceu em agosto de 2001.

Testes


Para estudar as consequências desse tipo de experiência traumática, os pesquisadores falaram com os sobreviventes três anos após o acidente, pedindo para que eles relatassem todas as memórias que tivessem do fatídico dia. Na mesma ocasião, precisaram relacionar memórias sobre outras datas, como o 11 de setembro, e também as memórias com relação a algum evento neutro.
Essa primeira etapa de testes mostrou aos pesquisadores que todos os passageiros tinham lembranças detalhadas do momento do acidente, inclusive aqueles diagnosticados com stress pós-traumático.
Na segunda fase da pesquisa, oito passageiros toparam responder às perguntas dos cientistas quando o acidente estava completando dez anos. Nessa situação, houve monitoramento cerebral durante a apresentação de um vídeo que recriava o acidente, assim como a tragédia do 11 de setembro e o evento neutro.
Enquanto estava em um equipamento de ressonância magnética, cada participante lembrou detalhes a respeito de sua experiência pessoal no voo 236 enquanto assistia a vídeos feitos sobre o ocorrido. Essas lembranças estavam associadas fortemente a uma região cerebral relacionada com a memória emotiva – amigdala e hipocampo, principalmente.

Trauma


O que surpreendeu a equipe de pesquisadores foi o fato de que todos os sobreviventes seguiram um padrão de atividade cerebral realmente semelhante quando o assunto era o acidente, principalmente se compararmos com relação aos outros dois acontecimentos – o evento neutro e o 11 de setembro, que ocorreu poucas semanas após o acidente do voo 236.
Surpreendentemente, a equipe de pesquisadores acredita que o acontecimento traumático dessas pessoas acabou marcando para sempre uma região cerebral responsável por processar novas informações, os deixando mais sensíveis ainda a novas experiências negativas.
De acordo com a responsável pelo estudo, Dra. Daniela Palombo, essas pessoas se lembram do ocorrido como se tivessem tido essa experiência há muito pouco tempo. Daniela explicou também que essa lembrança nítida está presente tanto em quem tem stress pós-traumático como em quem não tem.
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